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VIAGEM NO TEMPO COM OS PREÇOS DA OBRA

VIAGEM NO TEMPO

VIAGEM NO TEMPO COM OS PREÇOS DA OBRA

INFLAÇÃO E O CUSTO DA CONSTRUÇÃO

Temos diversos dispositivos para acompanhar a variação dos preços dos materiais e mão de obra na Construção Civil. Porém é preciso ficar atento para ter prejuízos na obra.

ESTABILIDADE DOS PREÇOS

Passamos por um longo período de estabilidade nos preços em geral. Na Construção Civil não foi diferente, e a maior preocupação com as equipes de Planejamento de Obras era com as quantidades de Serviços e de consumos dos Insumos. Atualmente devemos incorporar uma nova condição aos Orçamentos de Obras, a INFLAÇÃO SOBRE OS PREÇOS DOS INSUMOS.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS NO ORÇAMENTO DE OBRAS

Estamos iniciando uma nova experiência em termos de variação de preços no mercado. Para alguns é um assunto batido. Vivenciamos nas décadas de 70; 80 e 90 um descontrole geral nos preços. Não era possível saber e nem memorizar o preço de muitos produtos. Muito menos, compreender o valor real das coisas.

Na construção civil não foi diferente, preços descontrolados, desabastecimento, filas em busca de emprego.

Nós que trabalhávamos com Orçamentos de Obras nos apegamos ao Custo Unitário Básico ou simplesmente CUB. Um período pouco informatizado e com pilhas de papel, mas uma informação era essencial, o valor do CUB em cada mês.

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CUSTO UNITÁRIO BÁSICO

Já comentamos aqui, que o CUB é um valor sensacional. Uma composição de 23 insumos de materiais; 3 itens de mão de obra e 1 item de equipamentos, e a mágica acontece. Temos aí um valor que representa o custo médio do metro quadrado de construção, e é assim mesmo, tem uma precisão que ajuda em grandes tomadas de decisão. Se quiser conhecer um pouco mais veja o nosso artigo: https://www.custoexpresso.com.br/voce-entende-o-cub/

Mas o fator que realmente faz com que nos apeguemos a este indicador é a variação dos preços percebida entre um período e outro.

Exemplo do que se registrou no ano de 2021.

 

ÍNDICE NACIONAL DO CUSTO DA CONSTRUÇÃO

Outra maneira de acompanhar a variação dos preços do custo da construção é pelo INCC, elaborado e monitorado pela Fundação Getúlio Vargas.

É outro formato de coleta de informações e determinação do índice. Ele, de fato, não retrata o custo de 1 metro quadrado de obra, é um indicador que vem sendo atualizado desde a sua implantação.

Por exemplo:

 

QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS TABELAS NO SEU ORÇAMENTO?

Controle de gastos é tudo o que você precisa na hora de construir para não faltar dinheiro.

COMPARANDO AS TABELAS

Se compararmos as duas tabelas, vamos perceber que a curva da variação apresenta o mesmo comportamento, mas os números não são iguais. Deveriam ser, se estão medindo a variação do custo da construção civil mês a mês. Por outro lado, se comparamos a variação de determinado produto na gôndola de um supermercado com outro, vamos perceber que as variações não são iguais para o mesmo produto. E por isso dizemos que não há controle. Não nos referimos ao poder de polícia, nos referimos à lógica. Na verdade, não sabemos o valor real de cada produto.

Na sua obra, as variações tem um comportamento parecido, e se você se apegar a algum índice para atualizar o seu orçamento, você deverá conhecer muito bem o índice escolhido.

VARIAÇÃO DOS PREÇOS DE UMA OBRA ESPECÍFICA NO ANO

Nossa vocação é mergulhar nas profundezas dos orçamentos de obras, fazemos isso constantemente. E escolhemos a planta de uma mesma residência a ser construída nas cidades de São Paulo/SP; Curitiba/PR; Belo Horizonte/MG e Porto Alegre/RS e preparamos o orçamento dessas obras com preços das respectivas cidades no mês de dezembro/2020 e refizemos o mesmo trabalho com os preços nas mesmas condições em dezembro/2021. Isso nos deu a real situação da variação de cada orçamento. Dividimos em dois grupos: Materiais e Mão de Obra. Veja o resultado:

INFLAÇÃO REAL NO ORÇAMENTO DA OBRA

Você pode perceber que os números são, completamente, diferentes dos valores apresentados nas tabelas anteriores.

Se você está construindo, ou vai construir uma casa, é preciso uma visão mais acurada sobre os materiais é “aqui que mora o perigo”.

E estes valores que são observados em cada grupo e em cada cidade representam uma cesta de materiais que você vai precisar para construir a sua casa, mas infelizmente eles não definem a dimensão do seu desembolso. Isso porque você não deve estocar todos os materiais ao mesmo tempo, e se o seu foco é o tijolo, provavelmente o cimento será necessário, mas os vidros para as esquadrias não. E se o momento for de comprar o aço para a estrutura. Veja o resultado:

CONCLUSÃO

Com estas informações é possível determinar o que realmente interessa no momento do seu desembolso. Ou seja, cada pessoa percebe a inflação, na sua obra, de maneira diferente. Não estamos dizendo que os indicadores adotados para medir um comportamento a nível nacional não seja válido, queremos demonstrar que o comportamento da média dos preços de uma obra para quem constrói em Belo Horizonte sofreu uma variação de 27% em comparação com quem constrói em Curitiba no mesmo período, que teve uma variação de 34%. Enquanto que se olharmos para que precisa consumir o “aço-vergalhão” na cidade de Curitiba, absorveu um impacto muito maior de 41% sobre o consumidor do mesmo material na cidade de Porto Alegre, que vivenciou uma variação de apenas 3%.

Em períodos de inflação os preços ficam desordenados e eles vão impactar cada consumidor de maneira diferente, em cada cidade e em cada período da obra. Veja a comparação com o exemplo acima, quando comparado com o comportamento do preço do “vidro liso”, nas mesmas cidades, Curitiba e Porto Alegre. A lógica se inverteu.

Para manter o controle dos gastos é preciso ter informações certas, apresentadas da maneira certa. Via de regra, o Orçamento de Obras é a única ferramenta que conjuga essas informações.

Não deixe de conhecer a nossa Simulação Gratuita e o nosso Orçamento Completo Automatizado.

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