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QUAL A PRECISÃO DE UM ORÇAMENTO DE OBRAS?

ACURÁCIA - ORÇAMENTO

QUAL A PRECISÃO DE UM ORÇAMENTO DE OBRAS?

ACURÁCIA - ORÇAMENTO

Acurácia ou Precisão do Orçamento de Obras?

Essa é uma pergunta sem resposta. Não buscamos precisão num Orçamento de Obras, por que não existe, buscamos qualidade nas informações. Boas informações possibilitam uma boa acurácia.

PORQUE UM ORÇAMENTO DE OBRAS NÃO TEM PRECISÃO?

Porque um Orçamento de Obras deve lhe fornecer informações! Para que você mesmo possa julgar a utilidade desta ferramenta.

ALGUNS TIPOS DE ORÇAMENTOS

1 – Estudo Prévio do Custo da Obra

Cálculo rápido, baseado em informações genéricas.

2 – Orçamento Preliminar

Orçamento baseado em dados de Projeto Preliminar.

3 – Orçamento Básico

Orçamento baseado nos Projetos Concluídos, Arquitetônico e Complementares.

4 – Orçamento Detalhado

Orçamento baseado nos Projetos Concluídos, Arquitetônico e Complementares. Com levantamentos refinados e revisados.

QUALIDADE DOS TIPOS DE INFORMAÇÕES

Cada um desses tipos de orçamentos, citados acima, estão associados à precisão das informações e ao tempo demandado para a preparação do tipo escolhido.

É possível que algumas pessoas comentem que o “Estudo Prévio do custo de uma obra” tem uma margem de imprecisão de 15%. E que o “Orçamento Básico” tem uma margem de imprecisão entre 5% a 10%. Enquanto que o “Orçamento Detalhado” possa ter uma margem de imprecisão entre 0% e 2%. Mas, com certeza, pouquíssimas pessoas irão se aventurar a formalizar um grau de acerto para cada Tipo de Orçamento.

O QUE É A PRECISÃO DO ORÇAMENTO?

É quando o valor estimado é rigorosamente igual ao custo da obra em questão.

Geralmente, o cliente que contrata um orçamento de obras está preocupado com o montante a ser desembolsado na obra em questão.

Logo, se o orçamento da referida obra, apresentar uma soma equivalente a R$ 1.000,00, e o cliente optar por executar a obra, é provável que ele esteja predisposto a gastar esta quantia, ou talvez um pouco menos.

Depois de algum tempo, tendo finalizado a obra e o cliente perceber que desembolsou R$ 1.000,00, então poderia se dizer que o orçamento foi preciso, ou 0% de erro.

MAS SERIA POSSÍVEL AFIRMAR QUE O ORÇAMENTO ESTAVA CORRETO?

Com certeza atende a expectativa do cliente. Mas isso não quer dizer que se mediu a eficácia do orçamento. O fato do valor gasto pelo cliente ser igual ao valor total do Orçamento pode ser bom e pode ruim. Um orçamento é composto de muitos valores de origens diferentes. E quando analisamos a qualidade do Orçamento, não podemos olhar para o valor final do Orçamento, embora seja este o primeiro desejo do cliente, mas precisamos olhar o “recheio”! Um determinado valor na pilha de valores do orçamento pode estar totalmente equivocado e ser compensado por outro valor, também, equivocado.

AS VARIÁVEIS DE UM ORÇAMENTO DE OBRAS

Os Orçamentos de Obras são sustentados por 3 grupos de variáveis: SERVIÇOS; QUANTIDADES e PREÇOS

Cada um desses grupos influencia o resultado de um orçamento. É comum que estes grupos sejam apresentados na Planilha Orçamentária ordenados em Colunas. Desta forma é comum que encontremos, pelo menos, 4 colunas numa Planilha Orçamentária, ou seja uma para cada grupo e uma quarta que apresenta o valor total do SERVIÇO. Analisando isoladamente cada grupo:

SERVIÇOS

Chamamos de SERVIÇOS em orçamento de obras, todas as rotinas executadas durante a execução de uma obra.

Por exemplo:

Paredes. Este título encabeça um grupo de serviços que são executados e que devem ser medidos isoladamente para o orçamento, que quando desmembrados podemos ter:

– Paredes de Blocos Cerâmicos espessura 9cm.

Neste caso específico, deve se medir a área de todas as paredes com essa característica no projeto de uma determinada obra.

Segue abaixo, uma Planta Baixa que representa o projeto de uma Residência, identificamos nas cores azul e laranja cada tipo de parede.

Planta Baixa - Paredes

Planta Baixa – Paredes

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Esta atividade exige um bom conhecimento do Profissional Orçamentista, nenhum documento anterior ao Orçamento de Obras descreve todos os SERVIÇOS necessários para cada obra. Só a habilidade e experiência do Profissional Orçamentista consegue perceber detalhes omissos ou ocultos nas plantas e nos memoriais. Por isso esse grupo é de extrema importância.

Quando esquecemos de incluir algum SERVIÇO necessário na obra, isso certamente será uma imprecisão no orçamento, e qual o grau de imprecisão?

Se a Planilha Orçamentária da Obra contém 100 SERVIÇOS e esquecemos 1 SERVIÇO, a imprecisão será 1%?

Na verdade, o objetivo do cliente é saber o quanto vai desembolsar, e não, quantos SERVIÇOS serão executados. Portanto o coeficiente de imprecisão será o quanto o valor total do serviço esquecido impactou no desembolso.

Mesmo que a economia em algum outro serviço tenha compensado o esquecimento, o coeficiente de imprecisão permanecerá.

QUANTIDADES

Quando efetuamos o levantamento das medidas das paredes em azul, temos o total do serviço de “Paredes de Blocos Cerâmicos esp.9cm”, que no caso, vamos ter uma equação do tipo:

Comprimento x Altura = Área das Paredes, ou seja,

(28,33m x 2,40m = 67,99m²).

Esse valor que vamos atribuir na coluna de QUANTIDADES do referido SERVIÇO. No entanto, é possível que se encontre essa mesma quantidade com o seguinte ajuste: 68,00m².

Qualquer uma dessas representações é válida em termos de Orçamentos de Obras, desde que se tenha a rastreabilidade da informação. Neste caso a precisão do Orçamento, neste quesito é 100%.

Porém, se adotarmos uma variável de fonte duvidosa, estamos correndo um risco de cometer um erro no orçamento. Estou me referindo ao valor adotado na “Altura” da equação. No caso representamos a expressão com 2,40m, devido ao estudo do projeto e podemos ver que a cota do Pé Direito do Pavimento acima do nível superior da Viga de Fundação é 2,55m, e identificamos uma verga de 0,15m sobre as paredes. Caso não tivéssemos feito esse ajuste na medida, ficaríamos com a seguinte equação:

(28,33m x 2,55m = 72,25m²)

Neste caso, temos uma imprecisão de 6% na QUANTIDADE do SERVIÇO. Ainda, considerando que este serviço específico tem uma participação de 2,04% no Orçamento da Obra, então o coeficiente de imprecisão fica em torno de 0,12%.

Este raciocínio não tem o objetivo de identificar uma imprecisão ou desfazer a mesma. Tem o objetivo de apresentar as possíveis variações de uma quantidade em função do TIPO DE ORÇAMENTO. Neste caso, quanto mais detalhado, mais preciso será, e foi o que dissemos nos parágrafos iniciais.

Analisando a Planta Baixa utilizada para o levantamento das QUANTIDADES, podemos ver a indicação das Esquadrias existentes nas paredes. sabemos que as esquadrias representam vãos nas paredes e onde há vão, não há material. No entanto é um hábito de obra, considerar o chamado “vão cheio” para efeito de remunerar a mão de obra do serviços. Existem critérios de medições que definem que até x,00m² é vão cheio, ou x,01m² a até y,00m² é 50% do vão e de y,01m² até z,00m² é descontado o vão inteiro.  Para os nossos orçamentos, descontamos 100% de todos os vãos e incluímos um novo serviço na Planilha Orçamentária, chamado de: “Alinhamento de Vãos em Paredes de Blocos”.

Mas não vamos nos aprofundar nesta situação.

PREÇOS

É o valor que se paga pelo SERVIÇO. Em virtude da diversidade e QUANTIDADES dos SERVIÇOS, ficou mais confortável, em matéria de orçamentos de obras, atribuir-se um preço unitário para cada SERVIÇO, principalmente, aqueles que de execução continuada.

Por se tratar de um valor que se paga pelo SERVIÇO, ele é composto por materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra. Essa combinação de insumos é chamada de “Composição de Preços Unitários”, ou “CPU´s”.

Para exemplificar a variável “PREÇO” precisamos retornar ao SERVIÇO, escolhido anteriormente:

– Paredes de Blocos Cerâmicos espessura 9cm.

PAREDE DE BLOCO CERÂMICO

Parede de Bloco Cerâmico

Podemos a analisar a “CPU” deste serviço e entender melhor a precisão dos Orçamentos de Obras.

Sejam os componentes necessários para execução de 1m² do “SERVIÇO” escolhido:

Item 1 – Blocos Cerâmicos Vazados com furo na vertical dimensões 9x19x39cm;        13,3500un

Item 2 – Tela Galvanizada para alvenaria malha 15x15mm (50 x 7,5cm);                       0,7850m

Item 3 – Pino de Aço com furo, diam.27mm;                                                                    0,0094cento

Item 4 – Argamassa Traço 1:2:8 (cimento, cal e areia);                                                    0,0104m³

Item 5 – Pedreiro;                                                                                                              0,5900h

Item 6 – Servente de Pedreiro;                                                                                         0,2950h

Esta é a composição nº 87471 da base de dados do “SINAPI”, sugerida para orçamentos no âmbito da CAIXA ECONOMICA FEDERAL.

As “CPU´s” devem ser exclusivas para cada obra devido as características de cada ambiente e políticas trabalhistas de cada região. Porém, vamos encontrar produtividades diferentes dentro de uma mesma obra entre funcionários diferentes e até mesmo em dias diferentes. No entanto, considere-se que estes coeficientes de produtividade sejam uma média registrada numa grande quantidade de produção numa obra.

Neste caso específico inicia a ocorrência de uma imprecisão do “PREÇO” do “SERVIÇO”. Mas não vai parar por aí. Se além do coeficiente de produtividade, for impossível, trabalhar com 2 Pedreiros e 1 Servente, que é o que nos indica a composição acima. Como ficará o resultado deste orçamento?

E se por um vício do PROFISSIONAL, ele adotar um acréscimo de 10% no consumo do CIMENTO, a título de “segurança”, será impossível que o consumo final do CIMENTO seja o mesmo estimado no orçamento.

Temos também a situação de fornecimento dos materiais no local de consumo, que poderia se acrescentar o serviço de transporte entre o depósito e o consumo final ao preço da CPU, ou optarmos por ter um “SERVIÇO” específico para o “Transporte Interno” na Planilha Orçamentária. Tudo isso com rastreabilidade.

Até aqui, falamos do controle dos consumos dos insumos na execução, mas não podemos deixar de lembrar que cada um desses materiais selecionados na “CPU”, tem um preço de mercado. E os consumos desses materiais acontecem durante longos períodos e não há garantia, e nem como exigir que os referidos preços se mantenham rigorosamente iguais dentro dos períodos. Existem pessoas que possuem mais poder de barganha do que outras, consequentemente, nem todos pagarão o mesmo preço no mesmo fornecedor. São muitas variáveis no controle dos preços de cada material, é possível que se consiga uma “ponta de estoque” na quantidade desejada por um preço promocional.

Este grupo “PREÇO” é o mais complexo de se definir uma métrica de julgamento da precisão. Os preços dos insumos adotados nos orçamentos são teóricos, não existem na verdade, o comprador é quem determina o preço final, ou se condiciona ao abuso, por falta de planejamento.

CONCLUSÃO

Orçamentos de obras são medidos pelo grau de acurácia e não pela sua precisão.

Não tivemos o interesse, neste artigo, de julgar a precisão ou a imprecisão de um Orçamento de Obras e nem ensinar como fazer um Orçamento de Obras, nosso objetivo foi ajudar na interpretação de um Orçamento de Obras, e principalmente, que você entenda que o mais importante não é o coeficiente de precisão e sim que, o Orçamento de Obras é uma Ferramenta de Gestão de Obras. Assim como dedicamos alguns minutos para fazer algumas reflexões sobre um único “SERVIÇO”, é possível refletir sobre todos. Isto é Poder! Isto é Vantagem! Isto é Valor.

Acredite, um bom Orçamento de Obras é aquele que lhe fornece o maior número de informações para reflexão.

Não inicie uma obra sem um orçamento de obras. Pelo menos faça uma simulação gratuita na nossa plataforma, será um prazer lhe ajudar.

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